Como diferenciar a variante comportamental da demência frontotemporal (vcDFT)? Vem entender.
- Dr. Leonel Takada
- 10 de dez. de 2024
- 1 min de leitura
Diferenciar a vcDFT de outras condições é crucial para um tratamento adequado. O diagnóstico precoce melhora o manejo e a qualidade de vida!
- Histórico do paciente: Investigar se a pessoa sempre teve esses comportamentos ou se eles surgiram recentemente é crucial. Mudanças bruscas de personalidade ou comportamento em adultos de meia-idade devem levantar suspeitas de vcDFT. Como é uma doença que afeta principalmente o comportamento social e nem sempre o(a) pessoa com vcDFT percebe ou relata o que está acontecendo, é fundamental que a história clínica seja obtida com o(a) paciente e com familiares/pessoas próximas.
- Testes neuropsicológicos: funções como planejamento, julgamento e autocontrole podem estar comprometidas na vcDFT. Mas em fases leves, o desempenho nos testes cognitivos pode ser normal.
- Exames de imagem cerebral: A ressonância magnética (RM) ou a tomografia por emissão de pósitrons (PET com FDG neurológico) podem mostrar alterações nos lobos frontais e temporais, característicos da vcDFT. Eles podem ajudar a diferenciar a vcDFT de doenças psiquiátricas.
Mantenha a consulta com seu neurologista sempre em dia.
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